Por Zanah Rios
Clarice Lispecto, 1977.
"a palavra é a minha quarta dimensão”
...Que minha solidão me sirva de companhia.
que eu tenha a coragem de me enfrentar.
que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo.
Clarice Lispecto
Oláaaaaaaa! povão de todas as tribos!...sejam bem vindos a mais uma postagem da nossa salada
poética, que hoje evocou a sensibilidade de Clarice Linspecto. Então gostaram?!!! haverão muitos outros, porque a poesia assim como o vento sopra onde quer.
Sejam gentis, não me rotulem...não me prendam em vossos conceitos, não me postem em uma parede, sou movimento. Sigam suas próprias histórias ao sabor da poesia que nos abraça.
Affffffff! ...Saiu...Que alívio! Rsrsrsrs...
Apreciem sem moderação!
Lucidez
Instigo a alma a alimentar-se da real condição de estar.
Expurgando os fantasmas que assombram o confesso.
Desnaturalizada de ti , rumo ao êxodo,escuto o silêncio.
O sertão, terra vermelha, árida, fértil, fecunda, deslumbra-me.
Dela reservo apenas as sementes colhidas dos carinhos tantos.
Desprovida de raízes, inauguro a cidade elevada do solo.
Coerente, invisto na possibilidade do inócuo senso do dever,
Fugindo das insidias dos instintos insolentes,abrasão que queima,
Mergulho enérgica no que me é probo,isto deve bastar-me.
Grito a independência da razão, antagônica dos devaneios meus.
E liberto gentilmente a terra estimada.
Zanah Rios
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