Motivo
Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste :
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
Não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
– não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno e asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
– mais nada.
Cecília Meireles
Por Zanah Rios
Oláaaaaaaaaa! Povão de todas as tribos! Temos a grata satisfação de poder “falar” a você, que amaaaaaa poesia! e a você que está no limiar desta descoberta fantástica, convidamos a uma viagem neste trem que segue por sinuosas linhas. Pode entrar ! Fique a vontade! Não há fronteiras que limitam este trem. Sua força motriz advém do pensamento livre e corajoso daqueles, que igual você, se dispuseram a enfrentar o desafio de ir ao encontro das belas emoções inerentes a nossa humanidade.
Hoje a nossa Salada Poética, apresenta uma pérola da maravilhosa Cecilia Meireles. Possuidora de um espirito contemplativo capaz de compreender que a mensagem é maior que o mensageiro, Cecilia canta e encanta nestes versos, popularizados e difundidos pela música de Fagner (Cantor da MPB). A música em questão, abrilhanta a genialidade daquela que trazia em si a “asa ritmada”.
Caríssimos viajantes,
hoje quero aqui registrar um adendo, feito por uma boa amiga que não quis se identificar, e sendo este um espaço democrático, respeitamos e aceitamos carinhosamente, agradecidos por sua contribuição inestimável. Ele, o adendo, será postado logo após a poesia desta humilde parideira, que se arrisca nesta aventura, esperando ter você como companheiro de viajem.
Esta é nossa salada poética!
Apreciem sem moderação!
Hoje a nossa Salada Poética, apresenta uma pérola da maravilhosa Cecilia Meireles. Possuidora de um espirito contemplativo capaz de compreender que a mensagem é maior que o mensageiro, Cecilia canta e encanta nestes versos, popularizados e difundidos pela música de Fagner (Cantor da MPB). A música em questão, abrilhanta a genialidade daquela que trazia em si a “asa ritmada”.
Caríssimos viajantes,
hoje quero aqui registrar um adendo, feito por uma boa amiga que não quis se identificar, e sendo este um espaço democrático, respeitamos e aceitamos carinhosamente, agradecidos por sua contribuição inestimável. Ele, o adendo, será postado logo após a poesia desta humilde parideira, que se arrisca nesta aventura, esperando ter você como companheiro de viajem.
Esta é nossa salada poética!
Apreciem sem moderação!
Sobre a poesia e os poetas
Surpreendo-me sempre quando dizem,
não gosto de poesias! Isso é chato! Isso é maçante!
Daí, me reporto a quem as escreve...
E percebo que são chatos!...maçantes!
Nossa!
Como se atrevem entre rimas e versos compor os retalhos que a vida lhes oferece?!
Como se atrevem?!...
Não percebem que incitam o pensamento?!
Será mesmo que acreditam que seus insistentes versos servem de lamparinas?!
Eita sujeitos maçantes!...Chatoooos!...
Não passam de fofoqueiros, linguarudos, Impertinentes!
É isto que eles são... perturbadores - da paz- alheia!
Ah! Se encontrar um poeta, não perco a oportunidade de lhes dizer:
Deixa de ser chato! Não quero saber!
Me deixe aqui em minha constância morna!
Não me provoques o pensar,
isto é doloroso!
Tua insolência pode me despertar...
me causar o danoso incentivo de perceber que eu,
sem teu poetizar,
levo uma vida chata!...
Maçante?!...
Hummmmmmmmmm!
Zanah Rios
Adendo,
Vida sem símbolos nem significados! Não me faças admitir que eu o invejo! Que não possuo a tua criatividade, a tua sagacidade para expressar sentimentos como o amor, o ódio, a paixão, o desprezo, a inveja, o vazio, o êxtase... A capacidade insana de embaraçar as coisas mais simples e desmistificar complexas invenções humanas... A coragem para emitir uma impressão - sua visão -sobre os tão insignificantes ou preciosos acontecimentos que permeiam nossa efêmera existência. Que aptidão possui para – através da sua arte, do seu dom ou mesmo cínico desprendimento – prolongar e até eternizar ...
Vida sem símbolos nem significados! Não me faças admitir que eu o invejo! Que não possuo a tua criatividade, a tua sagacidade para expressar sentimentos como o amor, o ódio, a paixão, o desprezo, a inveja, o vazio, o êxtase... A capacidade insana de embaraçar as coisas mais simples e desmistificar complexas invenções humanas... A coragem para emitir uma impressão - sua visão -sobre os tão insignificantes ou preciosos acontecimentos que permeiam nossa efêmera existência. Que aptidão possui para – através da sua arte, do seu dom ou mesmo cínico desprendimento – prolongar e até eternizar ...
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